Axé, axé Bahia Samba de roda, capoeira Nesta noite de festa A união, é batuque, é zoeira O negro no tempo da tirania Escravizado sentia, tristeza e dor Livres das correntes, mostra seu real valor Porém diante da sociedade Ferida identidade Pelo preconceito racial E na Bahia, negro festeiro Trouxe do cativeiro, heranças culturais Dança umbigada, o lundu e candomblé Terra de todos os santos De magias e encantos Faz valer a sua fé Ô baiana O que é que o tabuleiro tem Caruaru e vatapá, o famoso mungunzá Eu quero com azeite de dendê Lembrando os acordes de João Gilberto, bossa nova Na ginga da Bahia, não perco o compasso Caetano, Gil, Bethânia e Gal em poesia, dá carnaval Olodum, filhos de Gandhi, afoxé ylê-ayê Trio elétrico que maravilha, que felicidade E Castro Alves é a praça de alegria da cidade