[Enredo: Yjo de Jacuta - Festa de Xangô] Sou Malungos, raça, poeira, sou chão Eu sou raiz, sou o samba, sou a vida Eu sou a força que emana do trovão Sou a fé no axé dessa avenida É Xangô Do poder e da justiça Das batalhas e conquistas Valente se fez senhor Sem saber que o destino um dia Três esposas lhe daria Deusas disputando o seu amor E assim se fez desarmonia Surgindo o dissabor Vento que sopra é Oyá Água que corre é Obá Oxum, nas suas fontes Também quero me banhar Sonhos perturbados pelas brigas Xangô se intriga e consulta Ifá Búzios, trabalhos, calmaria É a paz voltando a reinar Vai senhor Exú o mensageiro Anda ligeiro convocando os orixás Faz saber que a hora é essa É festa, é Yjo de Jacuta