Um dia meu país vai se libertar E quebrar a corrente da escravidão Recolher os elos e recomeçar Vencendo as heranças da exploração Depois daquele brado retumbante Eternizado por um nobre português O Brasil seguiu como era antes Do senhor da terra e do burguês Sou a flecha nativa juntando cabanos Negro balaio subindo o quilombo Malê resistindo em nome de Alah Sabino reunindo seu povo pra lutar Trapos da causa praieira Golpes de um capoeira Os orixás e batuques, pontos de candomblé Clamores por igualdade, abolição, liberdade Resiliência e doçura, luta da mulher Cantos contra a ditadura Calaram a opressão Choro da mãe-natureza Pedindo mais proteção Jovem olhar da esperança pintando a cara Na rua, favela, a gente não para Pois o samba é revolução De punhos cruzados, sou Independente Meu povo é guerreiro na essência Vai ecoar, em uma só voz Nosso grito de resistência!