Toca, toca meu tambor Solta um rufo de clamor Pelo chão que consagrou, semeou, fez brotar Nessas trilhas de amor, nossa vida, nossa flor Te amarei por onde quer que eu vá Nessas trilhas de amor, nossa vida, nossa flor Te amarei, por onde andar Nasceu pra encantar, desbravar, pra vencer Quem nasce da alma, eterna há de ser Pois tem seu destino, traçado em caminhos E um bamba sorrindo driblando os espinhos Chegou nossa escola, a raiz se fincou E o samba do negro em meu solo aportou Poeira no rosto, tantos ancestrais Suor pela estrada, o amor de imortais E o tempo sorriu, cinquenta carnavais Ê laroyê, saúdo aquí, mojubá Pra cuidar, pra rege A ginga com um toque malandreado Batuque valente para você ver De um jeito que a vila sabe fazer Sim, pelas ruas surgiu Uma comunidade à peregrinar Vi baluartes partir E essa nossa saudade insiste em ficar E vem de longe toda devoção No girar das baianas fé e louvações E um velha guarda é quem diz, da o tom Ele entoa em calçadas, as lindas canções A dama da noite, a dona dos sonhos A estrela maior, vive seu apogeu Dalila de novo, nos braços do povo Reluz é de ouro, o seu jubileu