Céu e mar E os olhos marejados de saudade Parti em busca de brasilidade Ao som de uma valsa que ecoava No baile, Viena, casamento, violino À pena escrevendo meu destino O novo mundo assim me esperava A corte a beira do cais Amei natureza e paz A vida parece índia nua Debret tem uma tinta em cada rua No paço, respiro ares tropicais Liberdade, liberdade! Senhor Liberdade, liberdade! Aos filhos meus Nação contente independente Regida pelas mãos de Deus Lerê, lerê… O Brasil jamais seria o mesmo Pelo “dom” que me jogou a esmo Fui alteza desse amor Meu legado pelas ruas segue Brilham no infinito imortal, pra refletir o carnaval O trem que passa na estação da imperatriz Me faz lembrar que o samba é raiz Raízes da história, nobreza vestida de glória A rosa desabrochou, em ramos fez seu jardim Canteiro de um arlequim Ô ô, muito prazer me chamo Carolina Brasileira, Josefa Leopoldina Meu povo canta feliz Em tom maior imperatriz