Toda sociedade Que vive esperando por mim Ela vai morrer Ela vai morrer Um povo louco, arraigado Sem proteção Ele vai morrer Ele vai morrer Digo que não Dizes que não Dizemos não Me dê a mão Dessa nação Sem união Essa razão De ser, então Sem educação Traga-me o pão E diversão Sem eleição Todo povo assim Abrindo os olhos pra mim Para ver e estar, sem se retratar Todo povo assim Envergonhado de si Vai se mascarar, vai se maltratar Essa sociedade que não tem mãos Pra segurar quem é preciso Essa sociedade que não tem voz Para gritar pelo que é certo Vota e volta, sem ter pensado No tempo e espaço, um passo colado Na minha, na tua, na cidadania Cidade, saudade É idade quem sabe Samba no estádio, é gol que se ouve? Levanta essas mãos, memoriza o momento Pois bem do teu lado escuto lamento Famílias jogadas, bem amontoadas Acorda, soldado! Volta a dormir Essa lua né tua, nem precisa vir Pois quem cuida de tudo Varre pra baixo Desse tapete que é o país Queima esse trono Quem sabe? Eu sabo! Como se conserta tod’uma cultura Cintura na tela, sutura dela Panela, tabela, tudo que se vê!