Hoje cedo quando eu acordei Vi um filme no teto do meu quarto Cenas que fizeram acordar Despertar de um sono que não me lembro Quando comecei a lembrar de tudo que vivi Não foi o acaso que me trouxe até aqui Por muito tempo fui refém dos meus pensamentos Sempre vi o sol brilhar Mas nunca dessa maneira, tudo tão claro, tão alvo Não me diga que eu devo ser Eu tenho escolha e escolho não se igual a você Seguir a multidão nunca fez de ninguém um alguém Então consegue dizer Qual a ultima vez que se sentiu vivo? Então deixe eu te ver Sem essas roupas pintadas que escondem você Historias nunca são iguais Nunca são escritas por falas Seus atos sempre irão te descrever Como é triste ver quem cresceu com você Seguir um caminho tão diferente e vazio Mortos vivos na cidade onde a lua é a única luz a brilhar Perdoe-nos oh Deus Por falar de paz, por falar de amor, por falar de perdão, mas só falar! Me liberta, das verdadeiras prisões Da religião que me cega Da ignorância que me faz acreditar Na boca dos homens, em falsos profetas De tudo que me impede de te enxergar Memórias vem e vão, levam e traz Atrás de cada rosto a rastros dos medos reais Que não nos deixam respirar Feche os olhos, apenas sonhe De uma chance a quem bate na porta De uma chance a si mesmo De uma chance a si mesmo