Inspire Pulmão cheio Expire Pulmão vazio Respire Cabeça cheia Pense Logo existe Corre pelo corpo O sangue quente E os olhos abrem, calmamente Inale o tempo que lhe resta Sinta o gosto do fracasso Da vitória, da indecisão, da certeza Erga a cabeça Erga a cabeça Erga Do fundo do pescoço E do poço escuro em que ela afundou Perdida, armada, inconsciente A dor, o medo, o ego aqui ficou Seja feita a luz Seja feita a luz Escondida atrás dos olhos Vinda de todos os cantos da mente Vinda de todos os cantos da mente Vinda de todos os cantos da mente Vinda de todos os cantos E como um arrepio súbito Ação e reação ocorrem Rápidas como o peito que bate Levante os braços pesados De tanto lutar Contra tudo, contra todos, contra si Contra tudo, contra todos, contra si Contra tudo, contra todos, contra si Contra tudo, contra todos, contra si Ávida (Ávida, ávida, ávida) A vida desperta aos poucos (Desperta aos poucos) De dentro pra fora (De dentro pra fora, de dentro) A vida desperta Aos poucos Como natureza morta Ávida (Ávida, ávida, ávida) A vida desperta aos poucos (Desperta aos poucos) De dentro pra fora (De dentro pra fora, de dentro) A vida desperta Aos poucos Como natureza morta Até o corpo acordar Até o fogo cessar Até a água fluir Até o vento soprar Até a terra florir Até o corpo acordar (Até o fogo cessar) Até a mente acordar (Até a água fluir) Até o corpo acordar (Até o vento soprar) Até a mente acordar (Até a terra florir) Até o corpo acordar (Até o fogo inspirar) Até a mente acordar (Até a água expirar) Até o corpo acordar (Até o vento respirar) Até a mente acordar (Até a terra pensar) Até a morte chegar