Abro a janela, vejo o mar pintado de azul. Ao longe um barco caído na linha do horizonte sul. Num silênco que só o vento quebra. O sol ilumina as paredes de casas vazias. A noite cai, o mesmo barco surge para outro mar. Junto à lareira contam-se histórias antigas. Sons vindos do mar são ecos em terra. Gaivotas que aterram, ventos que se tocam. Ao cima do monte uma Cruz Santa vigia dia e noite As gentes que por aqui se deixam ficar... No frio do Inverno.