É um atentado à moral E aos bons costumes vigentes Por certo inconveniente Deixar esse homem doente Perambular pelas ruas A cometer tais falcatruas Incompatível com os estatutos Dessa nossa gafieira Dançar dessa maneira Desrespeitando o salão Ferindo as regras do padrão Fere as normas do edital de formação Da nossa firma atual Esse homem está enfermo E nem precisa exame sério Seu mal está constatado Depressa, depressa Põe no hospital Deve ficar bem isolado Em um quarto bem fechado Sem portas ou janelas Pois, pode ser contagiante Dieta mais que rigorosa Medicação bem adequada E muita, muita observação Pra que não haja agravante E em tempo hábil deve ter Até o centro de controle Para testar a sua boa condição Se está fechada a ferida Seu caso deve ser lá anotado Pro seu mau ser vigiado Ele requer muita atenção Seu nome deve ser lá anotado Pro seu mau ser vigiado Ele requer muita atenção Pois, traz perigo à nossa vida Não dou amparo, nem guarida Dou guaraná com formicida Ou até mesmo pesticida Pra acalmar minha dormida Não tô afim de pôr em risco A minha condição Tá certo, doutor?