É uma testa franzida e a cuspida de lado Um olhar de soslaio e um coçar de cabeça Meio nó na garganta, meio senta levanta Meio calma moçada, meio vou dar porrada Faz que vai mas não vai, faz que sai mas não sai Zona no formigueiro com pitadas de humor E há um tal de já era que teima em ficar Os bacilos resistem. Ah que horror! E haja briga de foice, e haja saco de gatos Corpos cheio de dedos, dedos cheios de tato E o brilho tentando, avançando, lutando Moça de fino trato, quer mostrar seu barato Jogo de paciência com tempero de pressa Alquimia da braba pra que tudo aconteça Na tensão no esforço, movimento no quarto No desejo da luz no trabalho de parto É o trabalho de parto E a tensão e o esforço É o desejo da luz, é o trabalho de parto