Minha dor é um convento Cheio de sombras por dentro Onde o Sol não quer entrar Sombras são feitas de ti Silhuetas que esculpi Sem a luz do teu olhar As paredes frias, nuas Escondem saudades tuas Que o luar me vem mostrar No templo és oração Meu cálice de perdão Por viver só p’ra te amar Passam noites passam dias Sinos dobram agonias Que o vento geme por mim Neste convento onde moro Rezo, canto, grito e choro Ninguém sabe que é por ti!