Mão morta nem morta vai bater àquela porta Que se lixe quem não dança É o século vinte, é o sexo vintage A nossa doença, a nossa militância Há quem sofra de complexos e quem se queixe de SIDA Mesmo de novas misturas em casais de pombos E há cada vez mais novos combos E até eletrochoques e outros mentais retoques Querida, apareces-me em sonhos Com penas de gato e muita comida Que não te falte nada, mesmo assim vestida A tua libido é mistura de desejo e bebida Tomo a cabeça do bispo Tu comes a cabeça da dama Vendo-te o cavalo e empresto-te a torre Mas quero saber quem me ataca Atropelo um peão Juro que ele não morre Baby eu sei que ela não sente Liebschen ele nem trabalha Não come não sente Já não se lembra quem é Baby não sente não sabe quem é