Pedra rolou fez clarão Céu clareou fez um risco A voz do rei é o trovão O olhar do rei é o curisco Riscou o raio na cachoeira Na serra arrancou trovoada A pedra rolou na pedreira Relampagueou pela estrada Abriu-se o portal de um castelo A luz foi ficando mortiça Bateu na tribuna um martelo Entrou o senhor da justiça Oh caô O mal se alastrou no planeta A terra parece sem dono Precisa cuidar pedra preta O rei se levante do trono Em frente a rainha que é cega A força do mal zomba e dança E a fúria do rei que a renega Vai por no lugar a balança Oh caô O mal quando vê sai de lado O traje real que ele veste Por medo do curto machado E a xispa do fogo celeste A vinda do rei já conforta Pro avanço do mal que hoje é grave E o mal vai sair pela porta E o rei vai jogar fora a chave Oh caô