É de Xoroquê a porteira de entrada de Olorum de Dê É de Xorocô a madeira sagrada de Xangô Pra quem tem licença a porteira do mundo nunca tranca Pra quem tem a bença do dono da gameleira branca Bate na porteira, pará vai abrir Põe na gameleira, coral e cauri Já deu na peneira de mãe Maceline e pai Aurélio É cajá de espada, ninguém passa ali Essa é a minha estrada Eu sei porque eu que vi Que ela foi riscada na árvore do Xangô mais velho