Esse é o vosso réquiem, não recuem Caiam fora da matrix, então recriem Se apeguem naquilo que vai te fazer bem O quarto dos pesadelos sempre espera por alguém Vamos por a prova o que zera primeiro Espírito natalino ou o teu cartão de crédito Tem coisas que não se paga com dinheiro O preço pago foi de sangue e não no débito Pode descansar, que é assim que eles querem Dominar tua visão enquanto ao teu corpo ferem Vão suspender teus pés só pra tu não tocar no chão Vão vender isso no pacote, escrito evolução Mas te dão isso de antestreia, e também na pré venda O lucro com tua morte tá pra eles a uma prebenda Eles te dão o quadradinho e cada qual no parecer Te proíbem de encostar na parede pra tu não ascender Trago rima ancestral, pé descalço nesse chão Ideia na roda, sou Griot, como Cristo fez irmão Aprendendo com o olhar do próximo, sem intimidação Explicando em parábolas o que te prende na prisão Então não rasgo o verbo, é ele quem me rasga Me mostrou o amor mais intenso que minha raiva As palavras que lhe consome, viram teu inferno Cuidado com o que fala, ou tu mesmo se engasga Palavra é bala da caneta, pente é o dialeto Nois tamo no deserto, sem errado nem certo Te programaram só pra crer bem no que eles querem Te tornar intocável pra ninguém chegar perto Relações líquidas, não valem pra se envolver Coração longe e corpo perto, nem conseguem se ver Expõe seus traumas nas suas redes sociais Mas tá em busca de uma cura pras tuas chagas virtuais Te trago a pílula vermelha que tu não encontra no livro Comissão de Rockefeller, Mengele, queima de arquivo Monarch, zyklon B, pegue teus anti depressivos Privação de sono, garante ano letivo Trago rima ancestral, pé descalço nesse chão Ideia na roda, sou Griot, como Cristo fez irmão Aprendendo com o olhar do próximo, sem intimidação Explicando em parábolas o que te prende na prisão