Uma cadeira toda branquinha de sonho daquela madeira guardada de sol e flor viu brincadeiras de roda roda girou descansa e balança fazendo tranças de paz entra na saudade e vai embora vai sorrindo vai fiar as teias num fascínio distante recriar a fábula que me zelou era o sol quem contava os segredos de criança em um jardim de mistérios o tempo trouxe as marcas dos dias descalços diferentes dos campos de hoje perderam-se no escuro da noite enquanto a lua velava os terreiros no pesar dos pesares do mundo gira o tempo que esquecendo a infância daquele que era o amanhã descobriu que o passado é um jardim que não pode dar flor recorda outro tempo que não trouxe o amanhã de um colorido jardim de um coração de criança de um passado feliz brincar com o tempo brincar e além do agora um lugar pra contemplar a esperança.