Vou da um nó No seu raciocínio e só Amigos são raros, meu caro Inimigos viram pó Um espectro Não vai conseguir Me assustar Um telespectador Não vai poder ir lá No procon reclamar Eu tô falando do profano Judas da nova era O bagulho é a vera Já não cabemos mais Na mesma atmosfera Calor que massacra os pobres Sem ar condicionado E eu sou condicionado A optar entre o certo e o errado Se somos rappers Eles querem ser Como somos lec Só falta cromossomos né? Pra parar, pensar, chegar E lançar uma track Não me vete É você que se submete Paga de gangster com Ideologia da Ivete Você não é grapete Mas as mesmas rimas repete Meu som é canivete Não mau me interprete Não temos corvette Só temos chevete E alguns sonhos de pivete Agora eu tenho uma dúvida Duvido que você me teste RJ, sudeste, é tipo formiga É o inchame é a zica Não teste, é arec bléu Chec mate, click cleck Eu no banco Da praça compondo Os cara pensando Que eu tô piscografando Mas vocês estão Certo manos Eu nem tô nesse plano 4 mundos, 1 Gleison 7 arcanjos, criei um guardião Soberano pra me proteger E me guiar em todos os meus planos Vou da um nó No seu raciocínio e só Amigos são raros, meu caro Inimigos viram pó A ferida se abriu mas já sicatrizou Poeta me ouviu e raciocinou A boca calou, parou e pensou Da onde saiu esse cara e esse flow? Eu me lembro de um covarde Exigindo humildade Que me negou voz no baile E hoje me vê na pista a vontade Várias minas, vários baldes Mas ai te pergunto cumpadre Aonde está minha privacidade? Tá privada Da liberdade Em qualquer Canto da cidade Alta coletividade Baixa negatividade Por que quem é de mentira Sabe que eu sou de verdade Só não vem com falsidade Disfarçado de humildade Por que quem é de mentira Sabe que eu sou de verdade Vou da um nó No seu raciocínio e só Amigos são raros, meu caro Inimigos viram pó