Não sou obrigada a ouvir desaforo A engolir o choro, faço o que quiser De calça ou de saia, nada me atrapalha Mostro a minha cara, pois eu sou mulher Vocês, que sempre nos viram como coitadinhas Mas perdem a linha se escutam um "não" Não sou sexo fragil, vocês quem se abalam Ao ver dois homens, segurando as mãos Acorda, ja passou o tempo que sua a gravata Impunha respeito a qualquer multidão Ninguem é mais cego, não temos mais medo Queremos respeito e ouvir "perdão" Por tudo, que você "machão" ainda colabora Da boate a escola, vivemos um mal Tanta ignorancia não leva a nada Tem algo que eu não sou, "seu homi"... É obrigada