Êa, êa, Correa Original Zona da Mata É que depois dessa daqui Eu quero ver quem me contesta Eu não posso te esperar, moça Desculpa, eu tenho pressa Sei bem pra onde eu tô indo Tô perdido, não me siga De chinelo e bermuda O que reluz é o que te cega Depois dessa daqui Eu quero ver quem me contesta Eu não posso te esperar, moça Desculpa, eu tenho pressa Sei bem pra onde eu tô indo Tô perdido, não me siga De chinelo e bermuda O que reluz é o que te cega Só mais uma noite Daqui a pouco eu tenho que acordar Ir pra rua Que se não, a vida não vai se resolver Sempre tendo mais história que dinheiro pra contar Papo difícil de comprar Mas que é fácil de vender São outros tempos São várias chuvas Vários momentos Outras ideias Então, por quê me julgas? O plano te incluía Mas continuei de pé Mãe, herdei mais do que olhares O que eu tenho é sua fé A paixão que nunca vinga O dinheiro que esgota Pouco tempo pra passar Com as pessoas que tu gosta Fora que já faz um tempo Que eu não sei o que é amar O dia me faz sorrir Só que a noite é uma Com promessas Poucas conversas Vocês seguem seres ficcionais Feito peças, teatro Um beijo molhado Que fica gelado Meu corpo fechado Sem frestas Corda na engrenagem Pra sair do meu pescoço Minha arma mais fatal é o sorriso no meu rosto Me chamam de Correa Se eu pego o microfone Mas quem faz metade disso acontecer É o Giovanni Tava em guerra com eu mesmo Isso nem foi um terço A hora certa em que eu voltei pra casa O começo Ter dispor pra trabalhar A responsa aguentar Eu decidi ser luz na nossa caminhada Eu pago o preço E depois dessa daqui Eu quero ver quem me contesta Eu não posso te esperar, moça Desculpa, eu tenho pressa Sei bem pra onde eu tô indo Tô perdido, não me siga De chinelo e bermuda O que reluz é o que te cega Depois dessa daqui Eu quero ver quem me contesta Eu não posso te esperar, moça Desculpa, eu tenho pressa Sei bem pra onde eu tô indo Tô perdido, não me siga De chinelo e bermuda O que reluz é o que te cega Cores do mar, festa do Sol Vida é fazer Corda bamba, linha com cerol E vento na pipa, manos na pista Danço um poema Um conhecido bêbado equilibrista Cantar glória e fé Que um dia vai virar E assim persiste Com um show de todo artista O passado é referência O futuro ponto máximo Kaká não deu a base Só que eu escrevi um clássico Não é sobre ser o melhor Isso eu já cumpri meu plano O que eu proponho É que nenhum dos meus desista dos seus sonhos Neurose não afeta Quem assume o próprio risco Eu não canso em viver por isso Mas a meta é viver disso Então quer dizer que pra amar Agora tem que ter regras? Não vale não, seu juiz Pra amar a gente peca E diz que pega, apela Apega, quebra a cara E ainda fica sequela É que no caminho do amor Colocaram umas pedras Então quer dizer Que o mundo agora dá voltas? Eu quero é ser feliz Eu vou seguir as mais tortas E que vai do sul ao norte E faz a sua vida, sua sorte Porque na hora da nossa morte O que nos resta, parceiro O que nos resta é ser forte E depois dessa daqui Eu quero ver quem me contesta Eu não posso te esperar, moça Desculpa, eu tenho pressa Sei bem pra onde eu tô indo Tô perdido, não me siga De chinelo e bermuda O que reluz é o que te cega Depois dessa daqui Eu quero ver quem me contesta Eu não posso te esperar, moça Desculpa, eu tenho pressa Sei bem pra onde eu tô indo Tô perdido, não me siga De chinelo e bermuda O que reluz é o que te cega