Ao acordar já não chorava mais Em seu olhar se anunciava a paz Seus pés descalços, areia branca, na voz a oração Roupa leve, andar sem rumo, rumo à imensidão/ De um novo tempo de perdão que do amor nasceu Naquela primavera de paixão que nos envolveu/ E contemplava a luz da manhã, no céu da manhã/ E viu que os mares se encontravam, as pessoas se abraçavam Num movimento de cores naturais Tudo era luz, raios de luz de esperança e de união no céu da manhã/ De um novo tempo de perdão que do amor nasceu Naquela primavera de paixão que nos envolveu E não teve fim/