Calaram o moleque Que andava pela contra mão Amava tudo que é contravença Na escola, era a bola E a rosa era dona do seu coração Na rua, era dono de sugestão Auê, auê Auê, erê Auê, auê Auê, erê Sem medo, sem tino, De ímpeto menino cão; E a morte é o brinde da compaixão Miséria, abandono, Sociedade alheia ao pão; E o extermínio dos borbotões Auê, auê Auê, erê Auê, auê Auê, erê