Ninguém assume um todo Ficamos entrelaçados, presos de qualquer estrela Nossos sonhos maltratados Desesperados, olhos grandes nesse quarto No vento, qualquer besteira, os meus nos seus, sempre parados A palavra muda, eu mudo, eu juro Ninguém mais vai me ver triste A palavra muda, eu mudo, eu juro Ninguém mais vai te ver triste A palavra muda, eu mudo, eu juro Ninguém mais vai me ver triste A palavra muda, eu mudo, eu juro Ninguém mais vai me ver triste E os dias vêm fazendo seu serviço Vão blindando as nossas torres ou Quebrando as mínimas partículas de vida que ficam Na fresta das coisas, pessoas que a gente ama E a gente fica nas coisas quando a gente ama A palavra muda, eu mudo, eu juro Ninguém mais vai me ver triste A palavra muda, eu mudo, eu juro Ninguém mais vai me ver triste A palavra muda, eu mudo, eu juro Ninguém mais vai me ver triste A palavra muda, eu mudo, eu juro Ninguém mais vai me ver triste Pele negra, sombra no verão Ninguém mais vai me tristre Nossos filhos protegidos Ninguém mais vai te ver triste Ninguém mais vai te ver triste Ninguém mais vai te ver triste