Levantei hoje cedinho com o cantar dos passarinhos, tomei o meu café, feito no fogão a lenha bem quentinho, selei o meu cavalo o perdigueiro ao meu lado, fazendo arruaça para que eu não fosse sozinho No Campo tudo é tranquilo, escuto os gritos dos macacos, o sabiá laranjeira com o cantar mais lindo do mato, em vez em quando a urtiga não deixa a desejar, onde ela encosta deixa a coceira no lugar Ao tocar o meu berrante o gado começa a se juntar, a briga dos touros, quero ver quem vai ganhar, meu cachorro latiu, larguei tudo e fui pra lá, sai correndo para ver o que podia pegar Voltamos para casa já com a missão cumprida, soltei o meu cavalo pra que fosse descansar, naquele fogão de lenha, o almoço vamos preparar, e com a ajuda do cachorro a carne não vai faltar Depois do almoço naquele mês de agosto, o Sol é tão quente que chega a desanimar, tranquilo na minha casinha esperando o Sol esfriar Conversando com a patroa, aguardando a hora boa Da oração familiar