Gilson Soares

Crepúsculo

Gilson Soares


No começo da noite,  no pico da madrugada
Na casa vazia  ou na populada
Sinto sua Força e sua voz me dizendo 
Que eu não estou só, eu não estou só.

É que mesmo assim, em meio a esse coletivo
O verbo da minha alma insiste em conjugar 
No singular, no singular.

Não há como fugir do seu olhar
Não dá, não dá
Não há quem segure o sol quando ele quer
Brilhar,  brilhar 
Brilha em mim,  guia- me, 
vê se há em mim algum caminho mal e 
guia-me  pelo caminho da vida.

E no crepúsculo da noite 
A tua mão estará aqui 
E mesmo nas trevas mais escuras 
Você me faz sorrir

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