Porque olhos miúdos passarinho Se vêem mais o mundo que os meus? A vida sempre alegre no seu ninho No espaço reluzente aos passos meus Suas asas se igualam ao universo Oque há de mais profundo em seu destino Dá o vôo aos meninos a vida ao resto, E cem idomas cantam no seu ninho Abre as asas no céu E me deixe aprender A voar, a viver, liberdade... Dizem que outrora passarinho Moraste na cabeça dos homens Sabedoria um dia foi o teu nome Ansear a paz nos cumes A vasta visão dos cimos Não, a solidão dos picos A direção dos passos, Não, a retidão dos rastros Por entre as flores e limos Abre as asas no céu E me deixe aprender A voar, a viver, liberdade...