Um verso que desconcerta Que nem criança peralta Tem sempre a palavra certa Tem sempre o toque que falta Sereno que molha a rua Cenário de serenata Canção leve que flutua Que todo o amor arrebata Um garoto passarinho Sentou no banco da praça Como quem pousa no ninho De um tempo que passa e passa Efêmero é o velho tempo Rotineiro e intolerante Transpassando os passageiros Perene mesmo é o instante Fiz um poema canção Meio saudade meio hino Para saudar no refrão Quintana eterno menino Rua da praia E o mar e o mar e o mar e o mar