(Agora vamos ter o prazer de apresentar dois trovadores Um paulista e um gaúcho sendo eles Gildo de Freitas E Flor da Serra para os aplausos de vocês E agora como o espaço de rádio é curto sai cantando Flor da Serra) - Risca a gaita gaiteiro -Amigo Gildo de Freitas O que tu andas fazendo Aqui por estas bandas Anda comprando ou vendendo Andas dando ou apanhando Andas ganhando ou perdendo -Nem dando nem apanhando Nem ganhando nem perdendo Vivo na escola do mundo Ensinando e aprendendo Sou nascido no Rio Grande O senhor fique sabendo -Isto eu já fiquei sabendo E que és bom repentista O senhor fique ciente Hoje por primeira vista Tu vais entregar os pontos Para um trovador paulista -Para um trovador paulista Paulista tu te convence Que eu nasci pra fazer verso E esta trova me pertence E o patrão dos trovadores É o pavilhão Riograndense -No pavilhão Riograndense Estou trovando contigo O povo da tua terra Não reconhece perigo Em alguns anos atrás Foram dois estado inimigo -Foi dois estado inimigo Há muitos anos atrás Mas tenho convicção Que hoje não brigam mais E o novo desafio Retrata um sinal de paz -Retrata um sinal de paz És trovador competente Se o povo daqueles tempos Fossem mais inteligente Não havia tantas guerra Nem matavam tanta gente -O de fato tu tens razão Não matavam tanta gente É que o estudo aumentou Hoje é tudo diferente Se nota pelo governo Deste novo presidente -Este novo presidente Nos trouxe tanta alegria Na hora que este Brasil Tantas mortes prometia Se não fosse este gaúcho Triste de nós que seria Ai triste de nós que seria É uma barbaridade Porque até o homem deseja Pra o povo a tranqüilidade Por isso nóis dois também Vamos trovar com a amizade -Vamos trovar com amizade Mas comigo é diferente Eu respeito no Brasil As leis do teu presidente Mas na trova não respeito Gaúcho na minha frente -Gaúcho na tua frente Eu não vim pra fazer guerra Eu sou o Gildo de Freita E tu és o Flor da Serra Mas se eu perder pra paulista Não retorno a minha terra -Não retorna a tua terra Tu lida com paciência Porque aqui em São Paulo Vais encontrar resistência O trovador que eu pegar Não volta mais pra querência -Se eu não voltar pra querência Não é por faltar talento Só se houver uma paulista Que mude o meu pensamento Bonita e cheia da grana Pra fazer bom casamento -Pra fazer bom casamento Precisa ser rica e bela O Gildo tu estás coroa Pra casar com a donzela Vê se me explica cantando Qual a sua intenção por ela -E como o espaço é curto Canta seu último verso, Gildo de Freitas - Obrigado menina -A minha intenção com ela Eu sou um homem sem luxo Depois que eu gosto da china Eu honro quem mandou o cartucho Venço a trova e levo ela Pra o território gaúcho