Tom: F [Intro] Dm G Dm G Dm Não creio que o tempo G Dm Venha comprovar G Dm Nem negar que a História G Dm Possa se acabar G Dm Basta ver que um povo G Dm Derruba um czar G Dm Derruba de novo G Dm Quem pôs no lugar ( G F G F G F G F Em ) Em É como se o livro dos tempos pudesse Bbº Ser lido trás pra frente, frente pra trás Vem a História, escreve um capítulo Em Cujo título pode ser "Nunca Mais" Vem o tempo e elege outra história, que escreve Bbº Outra parte, que se chama "Nunca É Demais" "Nunca Mais", "Nunca É Demais", "Nunca Mais" Em "Nunca É Demais", e assim por diante, tanto faz Indiferente se o livro é lido Dm De trás pra frente ou lido de frente pra trás Dm G Dm Quantos muros ergam G Dm Como o de Berlim G Dm Por mais que perdurem G Dm Sempre terão fim G Dm E assim por diante G Dm Nunca vai parar G Dm Seja neste mundo G Dm Ou em qualquer lugar ( G F G F G F G F Em ) Em Por isso é que um cangaceiro Bbº Será sempre anjo e capeta, bandido e herói Deu-se notícia do fim do cangaço Em E a notícia foi o estardalhaço que foi Passaram-se os anos, eis que um plebiscito Bbº Ressuscita o mito que não se destrói Oi, Lampião sim, Lampião não, Lampião talvez Em Lampião faz bem, Lampião dói Sempre o pirão de farinha da História Dm E a farinha e o moinho do tempo que mói G Dm Tantos cangaceiros G Dm Como Lampião G Dm Por mais que se matem G Dm Sempre voltarão G Dm E assim por diante G Dm Nunca vai parar G Dm Inferno de Dante G Dm Céu de Jeová