Quando eu voltei lá no sertão Eu quis mangar de Januário Com meu fole prateado Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho Como nêgo empareado Mas antes de fazer bonito de passagem por Granito Foram logo me dizendo De Taboca à Rancharia, de Salgueiro à Bodocó, Januário é o maior! E foi aí que me falou meio zangado o véi Jacó Luiz, respeita Januário Luiz, respeita Januário Luiz, tu pode ser famoso, mas teu pai é mais tinhoso E com ele ninguém vai, Luiz Respeita os oito baixo do teu pai! Luiz Respeita os oito baixo do teu pai! Respeita os oito baixo do teu pai! Quando eu voltei lá no sertão Eu quis mangar de Januário Com meu fole prateado Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho Como nêgo empareado Mas antes de fazer bonito de passagem por Granito Foram logo me dizendo De Taboca à Rancharia, de Salgueiro à Bodocó, Januário é o maior! E foi aí que me falou meio zangado o véi Jacó Luiz, respeita Januário Luiz, respeita Januário Luiz, tu pode ser famoso, mas teu pai é mais tinhoso E com ele ninguém vai, Luiz Respeita os oito baixo do teu pai! Respeita os oito baixo do teu pai! Luiz Respeita os oito baixo do teu pai! Mandacaru Quando fulora na seca É o siná que a chuva chega No sertão Toda menina que enjôa Da boneca É siná que o amor Já chegou no coração Meia comprida Não quer mais sapato baixo Vestido bem cintado Não quer mais vestir de mão Ela só quer Só pensa em namorar Ela só quer Só pensa em namorar De manhã cedo já tá pintada Só vive suspirando Sonhando acordada O pai leva ao dotô A filha adoentada Não come, nem estuda Não dorme, não quer nada Ela só quer Só pensa em namorar Ela só quer Só pensa em namorar Mas o dotô nem examina Chamando o pai do lado Lhe diz logo em surdina Que o mal é da idade Que prá tal menina Não tem um só remédio Em toda medicina Ela só quer Só pensa em namorar Ela só quer Só pensa em namorar Mandacaru Quando fulora na seca É o sinal que a chuva chega No sertão Toda menina que enjôa Da boneca É sinal que o amor Já chegou no coração Meia comprida Não quer mais sapato baixo Vestido bem cintado Não quer mais vestir de mão Ela só quer Só pensa em namorar Ela só quer Só pensa em namorar De manhã cedo já está pintada Só vive suspirando Sonhando acordada O pai leva ao doutor A filha adoentada Não come, num estuda Num dorme, num quer nada Porque ela só quer, hum! Porque ela só quer Só pensa em namorar Mas o doutô nem examina Chamando o pai do lado Lhe diz logo em surdina Que o mal é da idade E que prá tal menina Não tem um só remédio Em toda medicina Porque ela só quer, oh! Mas porque ela só quer, ai! Mas porque ela só quer Oi, oi, oi! Que falta eu sinto de um bem Que falta me faz um xodó Mas como eu não tenho ninguém Eu levo a vida assim tão só Eu só quero um amor Que acabe o meu sofrer Um xodó pra mim Do meu jeito assim Que alegre o meu viver Que falta eu sinto de um bem Que falta me faz um xodó Mas como eu não tenho ninguém Eu levo a vida assim tão só Eu só quero um amor Que acabe o meu sofrer Um xodó pra mim Do meu jeito assim Que alegre o meu viver