Pôs na boca, provou, cuspiu É amargo, não sabe o que perdeu Tem um gosto de fel, raiz amarga Quem não vem no cordel da banda larga Vai viver sem saber que mundo é o seu Mundo todo na ampla discussão O neuro-cientista, o economista Opinião de alguém que esta na pista Opinião de alguém fora da lista Opinião de alguém que diz que não Uma banda da banda é umbanda Outra banda da banda é cristã Outra banda da banda é kabala Outra banda da banda é alcorão E então, e então, são quantas bandas? Tantas quantas pedir meu coração E o meu coração pediu assim, só Bim-bom, bim-bom, bim-bom, bim-bom Ou se alarga essa banda e a banda anda Mais ligeiro pras bandas do sertão Ou então não, não adianta nada Banda vai, banda fica abandonada Deixada para outra encarnação Rio Grande do Sul, Germania Africano-ameríndio Maranhão Banda larga mais demografizada Ou então não, não adianta nada Os problemas não terão solução Piraí, Piraí, Piraí Piraí bandalargou-se um pouquinho Piraí infoviabilizou Os ares do município inteirinho Com certeza a medida provocou Um certo vento de redemoinho Diabo de menino agora quer Um i pod e um computador novinho Certo é que o sertão quer virar mar Certo é que o sertão quer navegar No micro do menino internetinho O Netinho, baiano e bom cantor Ja faz tempo tornou-se um provedor - provedor de acesso À grande rede www Esse menino ainda vira um sábio Contratado do Google, sim sinho Diabo de menino internetinho Sozinho vai descobrindo o caminho O rádio fez assim com seu avô Rodovia, hidrovia, ferrovia E agora chegando a infovia Pra alegria de todo o interior Meu Brasil, meu Brasil bem brasileiro O You Tube chegando aos seus grotões Veredas do sertão, Guimarães Rosa, Ilíadas, Lusíadas, Camões, Rei Salomão no Alto Solimões, O pé da planta, a baba da babosa. Pôs na boca, provou, cuspiu É amargo, não sabe o que perdeu É amarga a missão, raiz amarga Quem vai soltar balão na banda larga É alguém que ainda não nasceu