Com essa chuva fina Caindo no para-brisa A saudade dela Começa a bater Viajando com meu caminhão Só eu, Deus e a solidão Querendo você Barulho dos pneus na chuva Vem as lembranças E nessa distância Lágrimas descem Sem querer Meu caminhão Cortando o vento Meu coração Batendo a duzentos Querendo te ver Não vejo a hora de voltar Pra casa Ela está me esperando Na volta, o bruto não para Cria asas, vem voando O motor do bruto chora Porque ele sabe Que a saudade dela está me matando