Ela cantou à capela E a música era uma oração Tão desconhecida, quanto bela Sua voz acariciou meu coração Sua imagem lembrava uma tela E eu, que não tinha fé, pedi perdão A imensa lua surgiu na janela E ela partiu com minha alma na mão E eu quero andar contigo sem nenhuma vaidade Conhecer os teus amigos, te levar pra minha cidade Beijar o teu umbigo, te dar um filho e lealdade Eu quero tu comigo, abandona a auto piedade Esperando que do céu nada caia Vou ao teu encontro pela cidade Contra o fugaz que tu me atraia Ante o banal, tua doce perenidade Alma minha, inquieta, torpe e lacaia Deixa de lado essa ignóbil vaidade Desfila, mãos dadas com a deusa maia Junta tua vida à dessa nobre deidade E eu quero andar contigo sem nenhuma vaidade Conhecer os teus amigos, te levar pra minha cidade Beijar o teu umbigo, te dar um filho e lealdade Eu quero tu comigo, abandona a auto piedade Sem nenhuma vaidade Te apresentar minha cidade Te dar um filho e lealdade Abandona a auto piedade