Quando eu acordava a noite, Em meio a raios e trovões olhava o céu. Observava o cair da chuva, sem direção. Tão solitária a angústia me invadia o coração. Certo dia ouvi uma voz me chamar que dizia: Filho meu, eu nunca te desamparei. Porque te afastas de mim? Que mal eu te causei? Então, Filho meu, estou a te esperar. Corre pros meus braços, vem me abraçar. Filho meu, me deixa te mostrar O caminho pra você seguir, e me reencontrar. Ainda estou a escutar Alguém falar comigo, mas como posso confiar? A voz está a clamar, está a clamar...