[Gigante No Mic] Hoje cedo eu comprei pão, açúcar e requeijão Deixei a água do café fervendo e voltei a milhão Vida real não é ficção, é simples pra quem não complica Passagem geralmente é mais barato pra tupica Pensando lá na frente, minha mente se antecipa A vida é um grande acidente, Deus trabalha sem ter CIPA Chapa, chapo no shopping de chope e várias tulipa Pássaros não bebem a água desse nosso caminhão-pipa Por isso que eu tô alto, pique [?] É proibido fumar, disse o Roberto Carlos Mas eu gosto de skank, duplo sentido raro Eu curto a banda, fumo a planta e deixo tudo claro [?] Chocolate pôs um beat mais amargo que fel Já tô vendo a cindel Eu pego a mãe de uma princesa ouvindo O Reino Dos Céus Hoje eu tomei um papel Além do tempo, salve [?], mais um braço fiel Seja algodão ou Camel Eu tô na terra do Chandon e quero conhaque com mel [Chocolate] É pouca ideia pra esses lóki, foda-se os robocop Boneco Sinforoso, marionete fantoche Um campana atrás do poste queima igual o Peter Tosh Jacaré da boca grande vira peita da Lacoste Drink no inverno, um martíni com o diabo Eu sou a pedra no sapato, Chocolate acordou meio amargo Tô encardido e mal-ajambrado Mas não tô aleijado, caderno tá calejado, yeah É sem bifurcação nos fato A sociedade é um grande esgoto e as pessoas agem como rato Nas ruas sua moral é seu contrato Vacilou, é o bico do bico sujo beijando o bico do sapato Salve sua rinha, sem coleira, cão de briga, um calafrio na espinha Yeah, não esquece quem apanha Sem grilhões, sem milhões, à beira-mar numa praia da Espanha [Malcom] 2018 foi bala Vi vários emocionado dizendo que ia ficar rico esse ano Mas se a memória não falha (lembro bem, hein) Quem não tá preso meteu o pé Faz mó cota que eu não vejo esses mano No desengano se enrola igual rocambole No corre de quem patifa, tu faz fila pra saber quem é o mais bunda mole Em erros particulares, partidos de partituras Em partes, parte do ponto de quem não tem compostura E pouco se importa como deveria É um puta puteiro do filho da puta Puta da cara com essa putaria O meu parapapá é sempre na palavra Mas eficaz que escopeta, na letra essa bala crava Senti o estanho desse tiro, é o calor onde passa lava Derrubo mais um apático na mira onde a caça tava Botei um recheio pro Gigante e pro Choco que passa a raiva Me deixa igual ninja na balaclava Nem sempre quem não aparece não trampa, não apura Se fosse assim, até o Batman ia trampar de viatura E perguntaram por que eu tava na gaveta É que eu parei de fazer rap Mas nunca de dar a letra Atrás do que não vale o que arrisca Pensando que é rap estar perdido na city igual turista Ostentando Nike na pista, e cês ainda quer ser rico? Fala com eles, Eike Batista