Eu sou o dedo na ferida que infecciona sua chaga Enredo suicida que ficciona e propaga Sem fusion no fuzuê, fuzilando meus fusíveis No curto circuito eu não curto circuito de jornadas previsíveis Cachaceiro eu to na pilha! O líquido liquidou o fígado Barbeiro indo pra sevilha, sendo o fígaro fígaro fígaro O ícaro dechavou e disparou, divagou indo pro líbano O ticano tem cano e se encanou mas engasgou e só se danou O bígamo se gamou e se enganou, não brinca não com as mina pô No cigano sim mano li tarô, fico rico mas não quero escargot Jogo o cíbalo no teu sílabo, tu não se lavou Quando eu vi grafo, eu ouvi gravo, no tímpano o pífano é dínamo Em excesso, possesso, processo, não me cessso Na sessão não ser são possessão do expresso Não impeço quem pensou, quem versou com acesso Vocês são invenção! Convenção despeço Quarenta dias de dilúvio, mocado Me recupero em mil e uma noites dopado Fumando igual bob marley, escuto bob dylan Não quero um job no bob’s, no shopping não tem montila Quero um lote com camomila, na luz forte a fonte é primária No holofote a clorofila, a fotossintese é necessária Nessa biologia, criolo ouvia, o miolo eu via Virou folia com o que eu colhia, no meu pé tinha a homeopatia Remédio natural planto num prédio sem quintal Me faz assédio moral quem ta em tédio terminal Peça robótica da indústria farmacêutica Essa é minha ótica, minha própria hermenêutica Quero álcool e bebo com arnica, meu raciocínio mal se explica Não vem da dica, nem palpita, alumínio não é bauxita To no palco e vejo as tica, nesse fascínio qual que me excita? Aquela que frita enquanto medita do condomínio a palafita Reflita reagindo ao reflexo, o que reedita repara o real No beque da vinci a madona num evita, mas virgem sem graça eu não quero em geral Eu misturei tudo, da nada! Vislumbrei mundos lá em casa Quis e arrumei uma danada, fiz e fumei a granada letal Um, dois! A larica eu vi nascer O arroz pra mim vai ser com espetim bem de gato Depois do fricassê, comi glacê, bebi saque Vim fazer pudim e pavê depois pedi um petit gâteau Chocolate e pimenta na xícara, enquanto ouvimos a cítara Uma bala de menta pra amígdala, eu canto separando as sílabas Ela bêbada quer me dar lá, me ligará já já Não quero me gabar, só quero enrabar, eu já fodi a babá dadá