Quem ou o quê te consome, se tudo um dia vai virar destroços O tempo não dorme, e a vida passa num piscar de olhos Pai não castigue seus filhos, a nossa mente já é um purgatório Mãe Natureza é tão forte, e nasce fungos até no petróleo Do que vale ganhar o mundo e perder sua alma Do que vale ter de tudo e nunca parar em casa Do que vale tá no pódio ganhando na trapaça Do que vale ser o primeiro se a vida tá sem graça Do que vale tá no topo e não levar ninguém contigo Do que vale ser famoso e esquecer dos seus amigos Do que vale ser da rua e menosprezar mendigo Tem quem não vale nada memo sendo rico O varal tá cheio de roupa, amanhã cedo eu dobro e guardo Gratidão é mais que dizer muito obrigado É saber da valor naquilo que é raro Pra quem viveu na lama, um contra piso já é caro Pro filho do bacana quase tudo é fácil Pro filho do meu pai quase tudo foi suado Quantas vez cê já lavou o seu banheiro Tem quem lava a privada de quem tem ensino privado Escutei Nação Zumbi e fui Da Lama ao Caos Não sucumbi e fui Da Lama ao Pódio Foi quando eu descobri o poder de ser real O sabor da vitória é doce e não tem muito sódio Nem tudo é só amor mas sem amor você não é nada Degrau após degrau é que se vence uma escada Pra quem veio de baixo, é foda subir na vida Mas nem por isso é impossível a subida Pra quê ser o patrão se no final o chefe morre Pra quê tanto avião, sempre tem um que não respeita Pra quê ter tanta grana se não tem saúde Pra quê quer um oitão se tu não tem cabeça Pra quem veio do interior, na mochila só ódio Foram poucos que me ajudou a mudar o episódio Teve até quem atirou, planejou meu velório Pra quem veio de um barraco de lona, hoje no pódio Não tenha pressa pra subir, o topo custa caro Eu não conheço um que não chegou sem muito trabalho No tempo certo vai acontecer pô, mó barato É tipo jogo, trace bem as cartas do baralho Cuidado pra não te passarem a perna, eles estranha Não querem ver você chegar ao topo da montanha Se eles chegarem primeiro, atropelando cai De lá vão ver a trilha suja que deixou pra trás Vale muito e ao mesmo tempo tu não vale nada Depois que chegaram no topo dispensou a escada As frustrações do caminho não quebrou meu clima Eu transformei em combustível e decolei pra cima E ninguém tente me parar. Normal fechar as portas A gente arromba com os dois pés, nordestino é foda Pra nóis tudo é mais difícil mas não é impossível A camisa da seleção no corpo do Firmino, viu? Quem ou o quê te consome, se tudo um dia vai virar destroços O tempo não dorme, e a vida passa num piscar de olhos Pai não castigue seus filhos, a nossa mente já é um purgatório Mãe Natureza é tão forte, e nasce fungos até no petróleo. Tão confiscando os meus Sonhos desde os Hominídeos As lembranças são nossa marca, deixo os meus vestígios Não posso matar o patrão, entenda os meus motivos Agora eu sou um, isso seria suicídio Original não tem Copyright Nem no boliche eu acerto o Strike Quantos vão te derrubar Igual as conta atrasada lá da Tim Live Upei meu sonho lá no Google Drive Quero asa tomando Vibe, filho do MacGyver Cantando em outra Live. nóis num é o Marrom Five Enrola o marrom e fire Se nóis morrer e o upload não concluir nóis vai volta em holograma igual fez o Pac E nóis no cronograma, escreve um Telegrama As coisa não melhorou porque não bebo mais Brahma Pra continuar sonhando eu saí de pijama Não é só tacar cimento pra ver nóis sair da lama Numa casa de palha ou uma casa de madeira O governo é o lobo mal soprando na vila inteira Mesmo tendo os tijolo, eu levei ao pé da letra Não vai ser a chaminé que vai resolver a treta A luta diária cansa, mas um dia descansa Tem quem foi de violência por não ter a vida mansa Outros na loteria uma chance, a esperança Deus é o caminhoneiro que vai fazer sua mudança Por essas linhas eu entro com os dois pé na porta pra que não seja os bota levando mais um dos nossos pra quem falava rap até o osso E hoje tá se contentando em ver o povo só com os ossos Tenho direito a camarões e Lacoste à la carte Fim de Semana no Parque, várias volta de kart Salvando a Terra enquanto eu vejo esses ricos em marte Quem vem da lama pô transforma até lixo em arte Nesse deserto árido, eu luto como Ares Vão me mandar pelos ares se eu não for Ali Mohamed Tô erguendo meus pilares, entre invejoso aos milhares Não me perdi nas miragens, eu me encontrei nas Pirâmides Corro atrás do meu sonho como qualquer outro Luto pra que ele aconteça como Kakaroto Nem tudo tá doce pra quem trampa na Garoto Quem não tem tempo pra respirar recorre ao Protocolo de Kyoto As vez a espera é tipo uma fila do SUS Demorada, só que sem ela eu não teria nem luz E com a fé cega eu amolo a faca Bem afiada pra tá preparada pra quando ela for desafiada Eu tô plantando à décadas Quem quiser terá o mundo e etc Mas é depois da tempestade que vem o fruto Que nasce das flores da qual eu já consigo ver as pétalas. Quem ou o quê te consome, se tudo um dia vai virar destroços O tempo não dorme, e a vida passa num piscar de olhos Pai não castigue seus filhos, a nossa mente já é um purgatório Mãe Natureza é tão forte, e nasce fungos até no petróleo. Por entre as pedras nego eu corro como um córrego corre Pela moeda engulo o choro e encaro o mórbido Norte Aqui morro em cada guerra, meu Orixá não erra E a luz do túnel pisca o alerta igual um Código Morse Meus manos todos tão de peça e esperam o próximo Oscar Rodando nas ruas de terra igual corrida de Nascar Eu tava calmo e sossegado com minha peita do Vasco Mas a quebra não tava Sauce pra um domingo de Páscoa Ela me liga e diz que traga a quadrada 2 Times, 9 pra cada numa quadra macabra Rivais se sentem pequenos como um rato em Manhatam E a paz de Mahatma some como Abra Cadabra Pow Pow! E eles correm como Bolt Boy Eu desci as ladeira a pé, ano que vem eu lanço um Rolls Royce Por aqui brinquedos falam como em Toy Story Yo hablo por el diablo, TH Tolstói O crime levou gente melhor que eu Não se explica pra mãe que um filho virou estrela no céu Jurei pra mãe que esse ano volto leão dessa selva Sua reza me salva, das garras do mau do banco dos réus Das balas na porta de casa, da língua veneno da víbora Da sombra do quase, apnéia no solo das cítaras A dor no cubículo narrada numa Odisseia perpétua Pergunta pra Alexa o que é que tem de errado comigo Eu tô mal Mirando o céu, meu flow é um Sete Quatro Sete Ícaro, abraço o Sol e essas asas não derretem Monetizei o ópio e pus no sonho dos pivetes Teagacê rimando ódio, Da Lama ao Pódio Nordeste, hã.