Tom: A OBS: Sempre fazer um D no ultimo tempo do A (Ouça a música para entender) E|-09-09-14-14-12-12-10-09-10-12-10-12-10-09-05-| B|-10-10-15-15-14-14-12-10-12-14-12-14-12-10-07-| G|----------------------------------------------| D|----------------------------------------------| A|----------------------------------------------| E|----------------------------------------------| E|-10-12-10-14-12-10-10-09-09~------------------| B|-12-14-12-15-14-12-12-10-10~------------------| G|----------------------------------------------| D|----------------------------------------------| A|----------------------------------------------| E|----------------------------------------------| A Nesse poema se nota Que à força da prepotência D Os sintomas do rancor E A E os rumos da violência D Se tornam desordenados Bm Na hora que são tomados E A De encontro à inocência A Um garotinho brincava Na frente da moradia D Enquanto seu pai voltava E A Dos averes que fazia D Encostava com carinho Bm Um automóvel zerinho E A Que comprou naquele dia A Porém, como a inocência De uma criança não sai D Essa criança caiu E A No que como qualquer outra cai D Frágil de raciocínio Bm Com pedaço de alumínio E A Riscou o carro do pai A E continuou riscando Sujando o carro de barro D Quando seu pai viu aquilo E A Gritou, brigou deu esparro D E com gesto de vingança Bm Pegou a mão da criança E A Bateu com força no carro A Feriu a mão da criança Numa pancada brutal D E daquele ferimento E A Deu um tétano grande mal D Foi o menino coitado Bm Pelo mesmo pai levado E A As pressas pra o hospital A Chegaram no hospital Não existiu outro jeito D Amputaram do garoto E A O seu braçinho direito D O pai sem pedir desculpa Bm Sentia o peso da culpa E A Fervendo dentro do peito A Voltaram do hospital Lamentando a cada passo D A mãe sentindo tristeza E A E o filho faltando o braço D O pai na sobra da calma Bm Queimava o manto da alma E A Na fogueira do fracasso A Em casa perdeu o rumo De tudo quanto fazia D Não olhava mais pra o carro E A Nem comia e nem bebia D Debruçado numa mesa Bm Ouvindo a voz da tristeza E A Gemendo na moradia A Um dia estava chorando Sem ter sossego nem paz D Veio seu filho enxugar E A Seus prantos sentimentais D E disse assim papaizinho Bm Quando crescer meu braçinho E A Seu carro eu não risco mais A Quando ele ouviu essa frase Não pode mais suportar D Preparou o suicídio e disse E A Eu vou me acabar D Minha viagem está pronta Bm Irei pagar minha conta E A Do tanto que deus cobrar D Minha viagem está pronta Bm Irei pagar minha conta E A Do tanto que deus cobrar