Ghost

Avalanche

Ghost


Well, I stepped into an avalanche
It covered up my soul
When I am not this hunchback that you see
I sleep beneath the golden hill
You, who wish to conquer pain
You must learn, learn to serve me well

You strike my side by accident
As you go down for your gold
The cripple here that you clothe and feed
Is neither starved nor cold
He does not ask for your company
Not at the center, the center of the world

When I am on a pedestal
You did not raise me there
Your laws do not compel me
To kneel grotesque and bare
I, myself, am the pedestal
For this ugly hump at which you stare

You who wish to conquer pain
You must learn what makes me kind
The crumbs of love that you offer me
They're the crumbs I've left behind
Your pain is no credential here
It's just the shadow; shadow of my wound

I have begun to long for you
I, who have no greed
I have begun to ask for you
I, who have no need
You say you've gone away from me
But I can feel you when you breathe

Do not dress in those rags for me
I know you are not poor
You don't love me quite so fiercely now
When you know that you are not sure
It is your turn, beloved
It is your flesh that I wear

Bem, eu entrei em uma avalanche
Isso encobriu minha alma
Quando eu não sou este corcunda que você vê
Eu durmo sob a colina dourada
Você, que deseja conquistar a dor
Você deve aprender, aprender a me servir bem

Você se esbarra em mim por acidente
Enquanto você busca o teu ouro
O aleijado aqui que você veste e alimenta
Não está com fome e nem frio
Ele não pede a tua companhia
Não no centro, no centro do mundo

Quando estou em um pedestal
Você não me criou lá
Tuas leis não me obrigam
À ajoelhar grotescamente e nu
Eu, eu próprio, sou o pedestal
Para este corcunda feio que você encara

Você que deseja conquistar a dor
Você deve aprender o que me deixa generoso
As migalhas de amor que você me oferece
São as migalhas que deixei para trás
Tua dor não é relevante aqui
É apenas a sombra; sombra da minha ferida

Eu comecei a ansiar por ti
Eu, que não tenho ganância
Eu comecei a perguntar por ti
Eu, que não tenho carência
Você diz que você se foi de mim
Mas eu posso te sentir quando você respira

Não se vista naqueles farrapos pra mim
Eu sei que você não é pobre
Você não me ama tão intensamente agora
Quando você perceber que não tem certeza
É a tua vez, amado
É a tua carne que eu vou vestir