Já fui colono, numa fazenda À trabalhar, e cuidar do café Eu fiz contrato pra semiêiro Minha tarefa, é nove milheiro Peguei impreitada, pro ano inteiro E fiz contrato c'o fazendeiro O meu contrato é verdadeiro E é pra tratar, bem o cafeêiro O fazendeiro, autorizô Que eu plantace, arroz e feijao A plantaçao tinha que tê Em cada pé, duas cova e um vão Plantei de tudo, logo nasceu A minha roça que já cresceu Fiz a colheita dos cereais Enchi o paiol, e não cabia mais Tenho de tudo, do qui eu quero Já não mais vivo no desespéro Não vou na venda comprar quilinho Levo dinheiro, trago pouquinho Agora quero! Aconselhar Se és da roça, Deves voltar Pois lá na roça é muito mió Fique juntinho do seu paió