Pelas ruas de Jerusalém vai Jesus Coroado de espinhos carregando um cruz Chorava Maria, sua mãe sem cessar, ao ver Jesus seu filho penar O povo zombava do filho de Deus Soldados acoitavam o santo corpo seu Outros que cuspiam, no rosto de Jesus Rosto tão bonito, olhar de luz Já cansado de andar Jesus estava Porque para descansar, não parava E Simão o sirineu, ajudou o filho de Deus A levar a cruz que em Jesus tanto pesava E ao chegar no calvário, Jesus, crucificaram Entre dois malfeitores o colocaram Calvário, calvário, és o marco ninguém te esquecerá Calvário, calvário, se falasses terias muito o que contar Que tarde sangrenta, que dia de dor Que hora de angústia meu Jesus passou Pregado na cruz, com o sangue a correr Tudo isso sem nada merecer O Sol causticante, seus braços cansados Quase gritando de dor mais permaneceu calado E as três horas da tarde Jesus expirou E o véu do templo de alto a baixo se rasgou Naquela hora o Sol escureceu E ao mesmo tempo a terra estremeceu Quando tudo se passou sepultaram meu Senhor No túmulo novo que José de Arimatéia emprestou Mais passando-se três dias para nossa alegria Triunfante, Jesus Cristo ressuscitou