Quando me dei por conta o mundo vinha girando Pois deu um bufo assombrado se deu volta veiaqueando Bagual que estava costeado perdeu a doma no upa! No primeiro salto que deu me sentou lá na garupa Mas eu que vivo no arreio não me assusto assim no más Fui me ajeitando nos cacos quando deu volta pra trás E aprumando uma guachita aconselhando o rapaz Era um mouro cabeça preta marca de bridão dos guerra Que se incomodo comigo querendo me por pra terra Mala branca, desgranido foi inventar esta fuzarca Boleava a anca no ar corcoveando que nem vaca Mas eu que vivo no arreio não me assusto assim no más Fui me ajeitando nos cacos quando deu volta pra trás E aprumando uma guachita aconselhando o rapaz Cruzamos num taiperiu quase igual a um pé de vento Taureando nesta peleia sem aflouxar nem um tento Oigalê pegada feia neste fundão de invernada Nesta hora que se vê que a vida não vale nada Mas eu que vivo no arreio não me assusto assim no más Fui me ajeitando nos cacos quando deu volta pra trás E aprumando uma guachita aconselhando o rapaz Vinha os arreios ringindo numa toada de pelo e couro Entreparou contra a cerca reconheceu a doma o mouro Troteou meio se espiando como zombando comigo Enfiei o chapéu nos olhos com cara de poucos amigos Mas eu que vivo no arreio não me assusto assim no más Fui me ajeitando nos cacos quando deu volta pra trás E aprumando uma guachita aconselhando o rapaz