Cada coisa tem o seu lugar Cada porta, a chave que lhe abrirá Cada vento tem seu catavento Cada tempo tem um mal que lhe caberá Cada fome tem o seu maná Cada mágoa o unguento que lhe fechará Cada vento tem seu catavento Cada tempo tem um mal que não vai durar Eu nessa noite escura Vou me lembrar No meio daquele deserto todo Um oásis dentro de mim E escondido naquela guerra A paz sem fim Detrás da pior melancolia A mãe da maior alegria O mato crescia Eu olhava e não via Um ramo verde de alecrim