Já cantei sem compromisso Fui preso sem juizo por não ser ladrão Já cheguei tarde em casa E dormi no sofá na sala de televisão Cantei em praças de igreja Eu fiz serenata pro seu coração Vi o dia virar noite Curti o som da madrugada no meu violão Eu quero os meus 20 poucos anos Não sei se foi melhor ou igual ao seu No peito a liberdade sempre chega a hora Só quero a razão de viver A, a, a eu quero é viver A, a, a eu quero é viver Nas curvas do meu caminho Nunca estive sozinho poeira no chão Sou o vento da poesia Sou a nostalgia do meu coração Nas saudades e nos sonhos Entre noites e segredos toco o violão O desejo veste a vida Fere o peito rasga a alma Meu porto solidão Meus passos vão pelas ruas No silêncio o sentimento em forma de canção Tudo isso é um absurdo Hoje vivo nas lembranças E recordações...