Andando nas ruas, te vejo nua A lua de amor louca pra amar Cantando sem rima, na esquina do mundo Escapo do laço cadaço sem nó No canto do manto, a faca cortando A lamina cega persegue o mal No tal absurdo do surdo do bar No lar de cabana da cana cachaça Fumaça que passa de um para um Entorta o torto cabresto pirado Calado cantando eu sigo o sinal Caminhos profundos e olhos mortil No liu do compasso o passo que vai De bêbado mudo cambala na sala Suja o pano refém do motim Que sim e que não na mão do bandido Fidido esse mundo imundo e de cão