E ô mulher mulher mulher, veja a briga como é Ô Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá Mulher mulher mulher, veja a briga como é Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá No Sítio Piriquito onde eu fui nascido e criado No São João dos Cacete, onde eu fui batizado Fui à primeira festa perto de Pau Infincado Mulher mulher mulher, veja a briga como é Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá Em São João dos Cacete, lá ninguém se aflagela Lá o povo briga tanto, numa tampa de panela Nem tão pouco o furufúm, que nem ofende as bêra dela E ô mulher mulher mulher, veja a briga como é Ô Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá Tem um tal de Zé do Fole, nasceu-se e criou-se lá Em São José dos Cacete para o Sítio Camará E ia pro Piriquito dançar forró e brigar E ô mulher mulher mulher, veja a briga como é Ô Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá Mái um dia de domingo, ele saiu a passear Era inté um casamento, uma festa popular Lá começou uma arenga: Um cabra chamou de quenga Maria Maracajá E ô mulher mulher mulher, veja a briga como é Ô Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá O nego irmão da nega, isso eu não ligo pá azar Num canudo de cachimbo, pôi começou a atirá Veio dizendo na briga: Hoje vou lascá a barriga Da moça que eu não dançar E ô mulher mulher mulher, veja a briga como é Ô Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá Mulher mulher mulher, veja a briga como é Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá Ainda aquele momento, ajo bessa a chorar Um levantou a cadeira, outro impunhou o punhá Um falô: Pode amarrar, um disse: Dou-lhe na tora E ôto gritou de fora: Eu quero ver o rolo entrar E ô mulher mulher mulher, veja a briga como é Ô Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá O povo do Piriquito briga, mas, vive assombrado Era um com revólver duas foice e um machado E um sujeito no terreiro com o cacete alevantado E ô mulher mulher mulher, veja a briga como é Ô Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá A velha mais o velho com o grito do barburim Escaparo assombrado por detrás dum botiquim A velha deu num grito, nunca vi no Piriquito Um rolo tão doce assim Mai ô mulher mulher mulher, veja a briga como é Ô Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá E no ôto dia a velha foi dar parte ao delegado Seu tentente do Piriquito agora tá acabado Morto quar tô la banda e sangue pra todo lado E o Piriquito da gente, tá todo desmantelado E ô mulher mulher mulher, veja a briga como é Ô Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá Mulher mulher mulher, veja a briga como é Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá O delegado disse a ela: Eu não pude entender O que a senhora falou, não sei o compreender A senhora pode ir embora, depois eu vou resolver E ô mulher mulher mulher, veja a briga como é Ô Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá Mulher mulher mulher, veja a briga como é Mulher mulher mulher, veja a briga o que é que dá