Prisioneiro do acaso Não atire a vida ao vento! O tempo não perdoa Quem vive ao relento Deixando que um e outro Chute sua vida pra qualquer canto Como se fosse uma latinha No silêncio da noite Quem chega primeiro chuta E ainda se dá por satisfeito Veja bem, quão humilde e belo! Inocente, puro e sincero! Ganhou do mal uma pistola e uma faca! Criança do bem que caminha pela Terra! A sua mãe sumiu na fumaça do tempo Não tem ninguém Flor levada pelo vento!