Junú

Cantoria de Reis

Junú


Houve um tempo que me lembro
Em que o sonho precedia
A vontade que invadia
O desejo sertanejo que eu sentia
A viola entoando noite e dia

A poesia que vadeia
Ecoante nas esquinas
Improviso que fascina
Como um verso de protesto que se aglutina
Como o vento quente e seco da caatinga

Se hoje o tempo consome
Meu encanto resplandece
Pois meu canto é minha prece
Que me guarda, me governa, me ilumina
Com o fogo da poesia nordestina

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy