Eu sou um viajante ambulante Que vivo sempre a viajar Só saio de madrugada Sem saber quando voltar Na hora da minha partida Nem gosto de me despedir É triste ter quê deixar O lar quê eu construir Vou prosseguindo a viagem Até o amanhecer Mas do meu doce lar Eu não consigo esquecer Quando eu vou para longe A saudade também vai Só fico pensando em meus filhos E também nos meus pais É triste viver viajando Para o pão conseguir Se eu pudesse não sairia Do lar quê eu construir Mas tenho a esperança Quê um dia eu hei de vencer E deixar de ir para longe E em meu lar permanecer