Aqui no centro do continente O que mais sinto é o horizonte E essa gente que plantou mangueira Laranjeira goiabeira jabuticaba e romã Pra colher, pra comer, pra lidar Chupa, chupa e joga a casca no mato Mato que espelha o espaço Quando no meio do ato Quando no meio do ato Peguei uma fruta do conde No meio da mata Que tem também o nome de ata Tão forte eu atei o nó da nossa vida Sua barriga brilha ao sol Companheira, tão intensa, tão inteira Feita de água e luz Calor, terra, luar Que ilumina a raça nua Raça que come a fruta No meio do mato No seio da mãe que abraça Procure ser um caçador Como o seu povo ensinou E beba tudo deste amor Oxum Ogum Oxalá Oxossi